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Diálise, quais os métodos?

Atualizado em 16/09/2021
Tempo de leitura: 2 min.

Diálise é um método de substituição da função do rim, ou seja, quando o rim vai perdendo o seu funcionamento e não tem mais capacidade de filtrar o seu sangue e tirar as impurezas, é necessário um método para substituir esse funcionamento que, no caso, é chamado de diálise.

A diálise nada mais é do que uma troca do sangue por um filtro, que é uma membrana, que faz a troca das substâncias que devem ser retiradas do sangue por um fluido mais limpo, com menos impurezas, e isso é devolvido para o paciente pela corrente sanguínea, então, ela executaria mais ou menos a função do rim.

Métodos e tipos de diálise

Quais são os métodos e os tipos de diálise? Podemos dividir em 5 tipos de diálise, sendo eles:

  • Diálise peritoneal: ela é realizada pelo abdômen através de um cateter onde infunde-se um líquido que faz a troca, por uma membrana chamada de peritônio, e consegue ir purificando o sangue através desse método. É um método seguro e que é possível realizar em casa, então é uma vantagem.

Os outros métodos chamam-se hemodiálise, que são trocas, por uma máquina, pelo seu sangue.

Geralmente é feito em uma clínica de diálise, e os 3 métodos mais comuns são:

  • Hemodiálise intermitente: realizada três vezes por semana em torno de 3 a 4 horas por sessão.
  • Hemodiálise diária: é mais curta, dura cerca de 1 hora e meia, 2 horas por sessão, porém, pode variar de 5 a 6 vezes por semana.
  • Hemodiálise noturna: o paciente vai para o centro de diálise no período noturno e realiza o procedimento dormindo. Esse tipo de diálise é mais longa, de 6 a 7 horas, podendo chegar até 8 horas por sessão e 3 vezes por semana.

Os outros métodos que existem de diálise, são diálise para UTI, para pacientes que estão internados ou que tem uma gravidade maior que vai precisar de um método intermitente, com um tempo maior de terapia.

Esse tempo pode variar entre 6, 8, 10 ou até 12 horas diálise, podendo chegar aos métodos que chamamos de métodos contínuos, que ficam 24, 48 ou até 72 horas, sem parar a máquina ligada, filtrando o seu sangue, o que proporciona um equilíbrio muito melhor pro sangue e menos instabilidade para o paciente.

Esses últimos métodos são indicados apenas para pacientes hospitalizados. Não indicamos esses métodos para pacientes que já estão fazendo a sua terapia mais crônica, que estão habituados com o centro de diálise.

SOBRE O(A) AUTOR(A)
Dr. Victor Augusto Hamamoto Sato CRM SP 124682, possui título de especialista em nefrologia pela sociedade brasileira de nefrologia e é membro da Chocair Nefrologia e Clínica Médica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
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