Os rins são órgãos fundamentais do corpo humano e desempenham várias funções vitais no corpo humano como filtração do sangue, regulação da pressão arterial, eliminação de substâncias tóxicas, produção de hormônios entre outras.
Esses órgãos estão localizados na região lombar, logo abaixo das costelas, um em cada lado da coluna vertebral e podem ser acometidos por diversas patologias, dentre elas, o cálculo renal, que é comumente conhecido como “pedra nos rins".
O cálculo renal, também conhecido como pedra nos rins ou litíase renal, é uma condição em que pequenas formações sólidas aparecem e podem crescer nos rins. Essas formações são compostas principalmente por substâncias como cálcio, oxalato, ácido úrico ou fosfato.
O cálculo renal é uma patologia que atinge uma grande quantidade de pessoas, por isso compreender essa condição e saber identificar os sintomas é fundamental para garantir a saúde dos seus rins, e no artigo de hoje, vamos explorar os principais aspectos relacionados ao cálculo renal e demonstrar 3 principais sintomas dessa patologia. Continue a leitura e aprenda.
Índice
O desenvolvimento de cálculos renais pode ser influenciado por diversos fatores de risco. Alguns dos principais fatores incluem:
Pessoas com histórico familiar de cálculos renais têm maior probabilidade de desenvolver a condição.
Uma dieta rica em proteínas, sódio e oxalato, bem como baixa ingestão de líquidos, pode aumentar o risco de formação de cálculos renais.
A falta de ingestão adequada de líquidos pode levar à concentração de substâncias na urina, favorecendo a formação de cálculos renais.
O excesso de peso está associado a um risco aumentado de cálculos renais, provavelmente devido a alterações metabólicas e aumento da excreção de substâncias que podem formar pedras.
Algumas condições médicas, como distúrbios metabólicos, doenças renais crônicas, hiperparatireoidismo, infecções urinárias recorrentes e certas condições intestinais, podem aumentar a suscetibilidade à formação de cálculos renais.
Alguns medicamentos, como diuréticos, antiácidos contendo cálcio e suplementos de vitamina D, podem aumentar o risco de formação de cálculos renais.
Pessoas que já tiveram cálculos renais têm maior probabilidade de desenvolvê-los novamente.
Os cálculos renais podem causar uma variedade de sintomas, que podem variar de pessoa para pessoa. Aqui estão três dos principais sintomas associados aos cálculos renais:
A dor é geralmente o sintoma mais comum e característico dos cálculos renais. A dor é frequentemente descrita como uma dor aguda e intensa na região lombar, tipo cólica, que pode irradiar para a região abdominal e virilha. A intensidade da dor pode variar de leve a forte e pode ocorrer em episódios intermitentes.
A presença de sangue na urina, conhecida como hematúria, é outro sintoma comum dos cálculos renais. A urina pode parecer rosa, vermelha ou marrom, dependendo da quantidade de sangue presente. No entanto, nem sempre é possível visualizar a presença de sangue a olho nu, sendo necessário um exame de urina para detectar a hematúria.
Além da presença de sangue, os cálculos renais também podem causar outros sintomas urinários. Isso inclui urina com odor forte, urina turva ou com aspecto anormal, necessidade frequente de urinar, sensação de urgência ao urinar e dificuldade em iniciar ou interromper o fluxo urinário.
É importante lembrar que nem todas as pessoas com cálculos renais apresentaram sintomas, especialmente se os cálculos forem pequenos, estiverem dentro dos rins ou da pelve renal e não causarem obstrução, quando eles passam pelos ureteres em direção a bexiga.
No entanto, se você suspeitar que está com cálculo renal ou tiver algum dos sintomas mencionados, é recomendado procurar um médico para avaliação e diagnóstico adequados.
O diagnóstico de cálculo renal geralmente envolve uma combinação de histórico médico, exame físico, exames de imagem e análise de urina. Algumas das principais abordagens utilizadas para diagnosticar cálculos renais são:
O médico irá realizar uma entrevista detalhada para obter informações sobre os sintomas, histórico médico pessoal e familiar, e outros fatores relevantes. Um exame físico também pode ser realizado para verificar sinais de dor abdominal ou lombar.
Um exame de urina pode ser solicitado para detectar a presença de sangue, infecção ou substâncias que possam indicar a formação de cálculos renais.
Exames como a ultrassonografia podem fornecer imagens detalhadas dos rins e do trato urinário, ajudando a identificar a presença de cálculos renais.
Atualmente, o melhor exame de imagem para diagnóstico e localização dos cálculos renais é a tomografia computadorizada de abdômen sem contraste, direcionada para avaliação do sistema urinário.
O tratamento para cálculo renal, também conhecido como pedra nos rins, varia dependendo do tamanho, localização e composição das pedras. Alguns tratamentos comuns incluem:
Beber bastante água, para quem pode, é fundamental para ajudar a eliminar as pedras menores e prevenir a formação de novas pedras. A ingestão adequada de líquidos ajuda a diluir a urina, facilitando a passagem das pedras pelos ureteres.
Medicamentos analgésicos, como ibuprofeno ou paracetamol, podem ser usados para aliviar a dor associada ao cálculo renal.
Neste procedimento, um ureteroscópio é inserido através da uretra e da bexiga até o ureter. Em seguida, as pedras são removidas ou fragmentadas com o auxílio de instrumentos especiais.
É um método não invasivo, com altas taxas de sucesso e baixíssimos riscos de complicações. Neste tratamento são emitidas ondas de alta energia através do tecido do corpo humano até atingir o cálculo e fragmentá-lo.
O paciente é posicionado na maca para que o aparelho que emite as ondas, chamado Litotritor, fique na direção dos cálculos e consiga atingi-los. O procedimento dia em média de 30 a 45 minutos.
Após os cálculos serem fragmentados, o paciente irá eliminando através da urina estes fragmentos.
Em casos de pedras maiores ou que não podem ser tratadas com os métodos acima, pode ser necessária uma cirurgia para a remoção dos cálculos renais. Existem diferentes técnicas cirúrgicas disponíveis, como a nefrolitotomia percutânea, que envolve a remoção da pedra através de uma pequena incisão nas costas.
É importante ressaltar que o tratamento pode variar de acordo com o caso específico, composição do cálculo e o diagnóstico feito por um profissional de saúde. Portanto, é fundamental consultar um médico para avaliar o melhor curso de ação no seu caso.
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