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Quando surgem sintomas urinários, dor nos rins ou alterações nos exames de sangue e urina, uma dúvida comum aparece: devo procurar um nefrologista ou um urologista? Qual a diferença entre nefrologista e urologista? Embora ambas as especialidades cuidem da saúde dos rins e das vias urinárias, elas têm focos diferentes — e saber essa diferença é essencial para receber o tratamento correto e no tempo certo.

Neste artigo, você vai entender de forma clara o que faz cada especialista, em quais casos buscar cada um deles e como a Clínica Chocair, referência em nefrologia, pode ajudar você.


 O que faz o nefrologista?

O nefrologista é o médico especialista em doenças que afetam os rins e o sistema renal como um todo. Ele atua principalmente na avaliação clínica, diagnóstico, prevenção e tratamento de problemas renais crônicos e agudos, sem necessidade de cirurgia.

Principais condições tratadas por nefrologistas:

Se você tem alterações nos exames de creatinina, ureia, potássio ou apresenta inchaço, cansaço sem explicação e pressão alta difícil de controlar, o nefrologista é o especialista certo.


 E o urologista, o que faz?

O urologista é o médico cirurgião especializado no trato urinário de homens e mulheres, além de tratar especificamente da saúde do aparelho reprodutor masculino. Ele lida com doenças urológicas, algumas das quais podem exigir tratamento cirúrgico.

Principais condições tratadas por urologistas:

Se os sintomas estiverem relacionados à próstata, disfunções urinárias ou sexuais masculinas, o urologista é o profissional indicado.


 Nefrologista e Urologista: Quando trabalham juntos?

Em muitos casos, as duas especialidades se complementam. Por exemplo: um paciente pode ser diagnosticado com cálculos renais pelo urologista e, após o tratamento cirúrgico, passar a ser acompanhado pelo nefrologista para evitar novas pedras. Ou ainda, um paciente com doença renal avançada pode precisar de avaliação urológica antes de um transplante.

Essa atuação conjunta garante uma abordagem completa, integrada e segura para o paciente.


Conte com a Clínica Chocair para o cuidado renal completo

Se você tem histórico de pressão alta, diabetes, alterações na urina ou função renal alterada, o momento certo de buscar um nefrologista é agora. Na Clínica Chocair, oferecemos um atendimento humano, especializado e com foco na prevenção, diagnóstico precoce e tratamento das doenças renais.

Nossa equipe está pronta para orientar você em todas as fases do cuidado renal — do acompanhamento clínico ao preparo para transplante, quando necessário.

Agende sua consulta e comece hoje mesmo a cuidar da saúde dos seus rins com quem entende do assunto.


📚 Bibliografia:

O diabetes é uma das doenças crônicas mais comuns no mundo — e também uma das principais causas de Doença Renal Crônica (DRC). A complicação mais conhecida dessa relação é a nefropatia diabética, uma condição silenciosa que pode levar à perda progressiva da função renal ao longo dos anos.

Neste artigo, você vai entender como o diabetes afeta os rins, quais são os sinais de alerta e, principalmente, como prevenir essa complicação com acompanhamento médico adequado e mudanças no estilo de vida. Se você convive com diabetes, esta leitura pode ser essencial para preservar sua saúde renal.


 O que é a nefropatia diabética?

A nefropatia diabética é uma lesão progressiva nos rins causada pelo excesso de glicose no sangue ao longo do tempo. Esse excesso danifica os pequenos vasos sanguíneos que filtram o sangue nos rins, comprometendo gradualmente sua função.

Ela afeta cerca de 30% dos pacientes com diabetes tipo 1 e até 40% dos pacientes com diabetes tipo 2, sendo uma das principais causas de entrada em diálise ou necessidade de transplante renal.


 Quais são os sintomas da nefropatia diabética?

Nos estágios iniciais, a nefropatia pode ser silenciosa, sem causar sintomas aparentes. Por isso, é essencial que pacientes com diabetes façam exames periódicos. Com o avanço da doença, podem surgir:

O sinal mais precoce é a presença de proteínas na urina (proteinúria) — um alerta que só pode ser detectado por exames.


 Como a diabetes leva à perda da função renal?

A hiperglicemia (níveis elevados de açúcar no sangue) por tempo prolongado leva à inflamação e espessamento dos vasos sanguíneos renais, prejudicando a filtragem do sangue. Esse processo aumenta a pressão dentro dos rins, forçando-os a trabalhar mais. Com o tempo, isso resulta em fibrose, perda de néfrons (as unidades funcionais dos rins) e insuficiência renal.

Além disso, muitos pacientes com diabetes também têm hipertensão arterial, o que acelera ainda mais a progressão da DRC.


 Como prevenir a nefropatia diabética?

A boa notícia é que a nefropatia pode ser prevenida ou retardada com alguns tratamentos, que envolvem cuidados multidisciplinares e atenção contínua. Veja as principais estratégias:

1. Controle rigoroso da glicemia

Manter os níveis de açúcar no sangue dentro das metas estabelecidas pelo endocrinologista é fundamental para proteger os rins.

2. Controle da pressão arterial

O ideal é manter a pressão abaixo de 130x80 mmHg, especialmente com o uso de medicamentos como os inibidores da ECA ou bloqueadores de receptores da angiotensina.

3. Monitoramento frequente

Exames de sangue (ureia, creatinina, potássio) e urina (microalbuminúria, proteinúria) devem ser feitos regularmente para rastrear alterações precoces.

4. Alimentação balanceada

Uma dieta com baixo teor de sódio, proteínas na medida certa e controle do potássio pode ajudar a preservar a função renal.

5. Atividade física regular

Exercícios ajudam no controle da glicemia, da pressão e do peso corporal, reduzindo o risco de complicações.

6. Abandono do cigarro

Fumar acelera a progressão da doença renal e deve ser evitado em qualquer fase do diabetes.


 Cuide da sua saúde renal com quem é referência

Na Clínica Chocair, temos uma equipe de nefrologistas experientes no acompanhamento de pacientes com diabetes, focados na prevenção e tratamento precoce da nefropatia diabética. Acompanhamento individualizado, exames de rotina e orientação nutricional são partes do nosso cuidado completo.

Se você tem diabetes, não espere os sintomas aparecerem. Agende uma consulta com nossos especialistas e proteja seus rins antes que a doença avance.


Bibliografia:

O transplante de rim é uma das principais alternativas para pessoas com doença renal crônica em estágio avançado, quando os rins já não conseguem mais cumprir suas funções vitais. Esse procedimento salva vidas e oferece ao paciente a chance de uma nova realidade, com mais qualidade de vida e liberdade.

Mas quem pode doar um rim? Quem está apto a receber? Como funciona a famosa lista de espera? Neste artigo, explicamos de forma clara como funciona o processo de transplante renal no Brasil, desde a doação até o recebimento do órgão.


Quem pode doar um rim?

Existem dois tipos principais de doador de rim:

1. Doador falecido (com morte encefálica confirmada)

É a forma mais comum de doação. A morte encefálica precisa ser confirmada por critérios médicos rigorosos e a doação deve autorizada pela família. É a base da lista de espera nacional, coordenada pelo Sistema Nacional de Transplantes.

2. Doador vivo

Uma pessoa saudável pode doar um rim desde que seja maior de 18 anos, compatível com o receptor e não apresente risco à própria saúde. Os doadores vivos geralmente são parentes de primeiro grau, como pais, irmãos ou filhos. Em casos especiais, pode-se doar entre cônjuges ou até amigos, desde que haja autorização judicial.


 Quem pode receber um transplante de rim?

Nem todo paciente com doença renal está apto para o transplante. Para estar elegível, é necessário:

Pacientes com condições estáveis e bom suporte familiar geralmente apresentam excelente recuperação após o transplante.


 Como funciona a lista de espera para transplante renal?

A lista de espera para transplante é única, pública e gerenciada pelo SUS. Ela é baseada em critérios técnicos, não em ordem de inscrição.

Os principais critérios de priorização incluem:

A Central de Transplantes faz o cruzamento dos dados entre doadores e receptores cadastrados. Quando um rim se torna disponível, os médicos verificam quem está mais apto a recebê-lo, dentro das regras estabelecidas.

 Importante: o transplante com doador vivo pode ser mais rápido, pois não depende da lista de espera, desde que haja compatibilidade.


 Como é o preparo para o transplante?

Antes do procedimento, o paciente precisa:

Após a cirurgia, será necessário o uso contínuo de medicações imunossupressoras para evitar a rejeição do órgão e o acompanhamento regular com a equipe de transplante.


 Clínica Chocair: referência em nefrologia e acompanhamento pré e pós-transplante

Na Clínica Chocair, oferecemos uma estrutura completa para pacientes em tratamento de doença renal crônica e em fase de avaliação ou acompanhamento pós-transplante. Nosso time de especialistas atua com excelência, cuidado humanizado e experiência em todos os estágios do processo.

Se você ou alguém da sua família está na fase de considerar o transplante renal, agende uma avaliação com nossos nefrologistas. Cuidar dos seus rins é o primeiro passo para uma nova vida.


 Fontes e referências:

Os rins são órgãos vitais que atuam na filtragem do sangue, controle da pressão arterial, equilíbrio de eletrólitos e produção de hormônios. Quando algo está errado com esses órgãos silenciosos, os sintomas nem sempre são claros no início — por isso, saber identificar os sinais precoces de problemas renais é essencial para agir a tempo.

Neste artigo, você vai aprender a reconhecer os principais sintomas de doenças renais, entender por que eles são muitas vezes silenciosos e descobrir quando é hora de procurar um nefrologista.


 Por que os problemas renais são tão difíceis de detectar?

As doenças renais crônicas (DRC) evoluem de forma lenta e silenciosa. Muitas vezes, os rins podem perder até 80% de sua função antes que os primeiros sintomas apareçam. Esse é um dos principais motivos pelos quais a maioria dos pacientes só descobre a doença em estágios avançados.

Fazer check-ups regulares é fundamental, especialmente para quem tem fatores de risco como diabetes, hipertensão, histórico familiar ou uso frequente de anti-inflamatórios.


 Principais sintomas de que algo pode estar errado com os rins

1. Inchaço nas pernas, tornozelos ou ao redor dos olhos

Quando os rins falham em filtrar corretamente o sangue, ocorre retenção de líquidos.

2. Urina espumosa ou com sangue

A presença de proteínas ou sangue na urina é um sinal de alerta para doenças renais.

3. Alterações na frequência urinária

Urinar muito à noite ou em menor quantidade durante o dia pode indicar disfunção renal.

4. Cansaço excessivo e fraqueza

A diminuição da função renal pode causar anemia e acúmulo de toxinas, resultando em fadiga.

5. Coceira persistente na pele

O acúmulo de substâncias tóxicas no sangue pode causar prurido intenso e generalizado.

6. Gosto metálico na boca ou mau hálito

O excesso de ureia no sangue (uremia) pode gerar alterações no paladar e hálito desagradável.

7. Náuseas e perda de apetite

Sintomas comuns quando a função renal está comprometida, especialmente em estágios mais avançados.

8. Pressão alta descontrolada

Os rins ajudam a regular a pressão arterial. Se ela estiver alta e difícil de controlar, os rins podem estar em risco.


 Quando procurar um nefrologista?

Você deve procurar um nefrologista se:

Quanto antes for feito o diagnóstico, maiores são as chances de evitar a progressão da doença renal e preservar a função dos rins por mais tempo.


 Proteja seus rins com o cuidado especializado da Clínica Chocair

Na Clínica Chocair, temos uma equipe de nefrologistas prontos para te ajudar a identificar sinais precoces, realizar os exames corretos e orientar sobre os melhores cuidados para preservar sua saúde renal.

Se você apresenta algum desses sintomas ou faz parte do grupo de risco, agende uma consulta conosco. Cuidar dos seus rins é cuidar da sua qualidade de vida.


Fontes e referências:

Você sabia que a doença renal crônica (DRC) pode evoluir sem causar sintomas perceptíveis nos estágios iniciais? Identificar os sinais precoces da doença renal pode ser o fator decisivo para iniciar um tratamento eficaz e evitar complicações graves.

Neste artigo, vamos explicar quais são os sintomas iniciais da DRC, quem tem maior risco de desenvolver a condição e quando é o momento certo para procurar um nefrologista.


 O que é a Doença Renal Crônica?

A doença renal crônica é uma condição progressiva e irreversível caracterizada pela perda lenta da função dos rins ao longo do tempo. Os rins são responsáveis por funções vitais como a filtração do sangue, o controle da pressão arterial,  equilíbrio de líquidos e eletrólitos do organismo. 

Quando a função renal é prejudicada, o corpo começa a acumular toxinas que afetam diretamente a saúde do paciente.


 Sintomas Iniciais da Doença Renal Crônica

Os primeiros sintomas da insuficiência renal crônica podem ser confundidos com sinais de outras doenças. No entanto, é essencial ficar atento a esses indícios:

1. Cansaço e fraqueza

O excesso de toxinas no sangue pode causar fadiga intensa, indisposição e dificuldade de concentração.

2. Mudanças na urina

Alterações no volume, frequência ou aspecto da urina – como espuma, cor escura ou presença de sangue – são sinais de alerta para problemas nos rins.

3. Inchaço (edema)

O acúmulo de líquidos pode causar inchaço nos tornozelos, pernas, pés e até no rosto.

4. Pressão alta

A hipertensão arterial é ao mesmo tempo causa e consequência da DRC, sendo um dos sinais mais comuns da doença.

5. Náuseas, vômitos e perda de apetite

Com a piora da função renal, é comum o paciente sentir enjoos frequentes, perda de apetite e alterações no paladar.

6. Pele ressecada e coceiras

A presença de resíduos no organismo também pode afetar a pele, provocando coceiras constantes e descamação.


 Fatores de Risco da Doença Renal Crônica

Algumas pessoas têm maior chance de desenvolver doença renal crônica. Os principais fatores de risco incluem:

Se você pertence a algum desses grupos, deve ficar ainda mais atento aos sintomas e realizar exames periódicos.


Quando Procurar um Nefrologista?

Você deve procurar um nefrologista ao perceber qualquer dos sintomas citados anteriormente, especialmente se apresentar fatores de risco. Esse especialista é o responsável por diagnosticar, tratar e acompanhar pacientes com doenças nos rins.

Exames simples, como creatinina sérica, clearance de creatinina e exame de urina, ajudam a identificar a função renal e detectar precocemente qualquer alteração.

O diagnóstico precoce é essencial para evitar a progressão da doença e reduzir o risco de diálise ou transplante.


Cuide da sua saúde renal com quem entende do assunto

A doença renal crônica pode ser silenciosa, mas os impactos na saúde são profundos. Quanto antes for identificada, maiores são as chances de controle.

Na Chocair Médicos, você conta com uma equipe especializada em Nefrologia e Clínica Médica, preparada para oferecer um atendimento completo, humano e individualizado.

Oferecemos acompanhamento desde a prevenção até o cuidado de doenças renais crônicas e transplante renal.

Agende sua consulta com um nefrologista em São Paulo 


Fontes e Referências Bibliográficas

O transplante renal é uma das alternativas mais eficazes para pacientes com doença renal crônica em estágio avançado. Esse procedimento permite restaurar a função dos rins, melhorar a qualidade de vida e devolver autonomia ao paciente.

Neste artigo, vamos entender as etapas do processo de transplante renal, desde a avaliação médica até os cuidados após a cirurgia, além de dicas práticas sobre como se preparar para essa nova fase da vida.


O que é o Transplante Renal?

O transplante de rim consiste na substituição dos rins doentes por um rim saudável de um doador. Ele pode ser:

O procedimento é indicado principalmente para pacientes com insuficiência renal terminal, que já fazem hemodiálise ou estão prestes a iniciar.


Etapas do Processo de Transplante Renal

1. Avaliação e Encaminhamento

O primeiro passo é a avaliação médica com nefrologista. Exames clínicos, laboratoriais e de imagem serão realizados para confirmar se o paciente é um candidato adequado ao transplante.

2. Entrada na Lista de Espera

Caso o paciente seja apto, ele será incluído na lista de espera do Sistema Nacional de Transplantes, gerenciado pelo SUS. Pacientes com doadores vivos podem seguir um processo diferente e mais rápido.

3. Busca por Compatibilidade

São analisadas características como tipo sanguíneo, antígenos HLA e anticorpos específicos para encontrar um rim compatível.

4. Internação e Cirurgia

Quando um rim compatível é disponibilizado, o paciente é convocado para a cirurgia. O transplante é feito sob anestesia geral e costuma durar entre 3 e 5 horas.

5. Pós-operatório e Acompanhamento

Após a cirurgia, o paciente passa por um período de internação e, depois da alta, inicia o acompanhamento intensivo com a equipe médica. O uso de imunossupressores será contínuo para evitar a rejeição do órgão.


Como se Preparar para o Transplante de Rim

O sucesso do transplante renal começa antes da cirurgia. Veja como se preparar física e emocionalmente:

Adote hábitos saudáveis

Manter uma alimentação equilibrada, controlar a pressão arterial e o diabetes, e evitar o uso de substâncias tóxicas é essencial.

Fortaleça sua saúde mental

O processo pode ser emocionalmente desafiador. Ter acompanhamento psicológico e apoio familiar faz toda a diferença.

Siga todas as orientações médicas

Compareça a todas as consultas, mantenha os exames em dia e siga as recomendações do nefrologista e do urologista.

Organize sua rotina para o pós-operatório

Prepare um ambiente confortável em casa, com suporte para os primeiros dias após a alta.


Transplante Renal: Uma Nova Chance para Viver Melhor

O transplante renal representa um recomeço para milhares de pessoas que lutam contra a doença renal crônica. Com preparo, cuidados e acompanhamento adequado, é possível retomar uma vida ativa, saudável e cheia de perspectivas.


Conte com o apoio da Chocair Médicos nesse processo

Na Chocair Médicos, você encontra uma equipe completa, especializada em Nefrologia, Clínica Médica e Transplante Renal, que acompanha o paciente em todas as etapas do transplante – da avaliação prévia à reabilitação pós-cirúrgica.

Estamos em São Paulo e oferecemos estrutura completa, atendimento humanizado e parceria com os principais centros transplantadores do país.

Agende sua consulta com um nefrologista e prepare-se com segurança para essa nova fase da sua vida.


Fontes e Referências Bibliográficas

A diálise domiciliar vem ganhando cada vez mais espaço como uma alternativa viável para quem precisa de tratamento renal contínuo. Ao permitir que o paciente realize as sessões em casa, essa modalidade traz mais conforto e flexibilidade, reduzindo o impacto da rotina médica no dia a dia. Mas será que essa é realmente a melhor escolha para todos?

Mais liberdade e qualidade de vida

Um dos maiores benefícios da diálise domiciliar é a autonomia. O paciente não precisa se deslocar constantemente até uma clínica, o que economiza tempo e reduz o desgaste físico e emocional. Além disso, por estar em um ambiente familiar, o tratamento tende a ser menos estressante e mais confortável. Estudos apontam que pacientes que fazem diálise em casa costumam relatar uma melhor qualidade de vida e maior bem-estar psicológico (Kidney International, 2020).

Outro ponto positivo é a possibilidade de um tratamento mais personalizado. Como as sessões podem ser realizadas com mais frequência e em horários flexíveis, os rins artificiais conseguem replicar melhor a função natural do órgão, reduzindo sintomas como fadiga e retenção de líquidos.

Cuidados essenciais para um tratamento seguro

Apesar das vantagens, a diálise domiciliar exige comprometimento e atenção. O paciente e seus familiares precisam passar por um treinamento adequado para aprender a operar os equipamentos e seguir as normas de higiene corretamente. Qualquer descuido pode aumentar o risco de infecções e outras complicações. De acordo com a National Kidney Foundation (2023), o suporte médico contínuo e um bom acompanhamento profissional são indispensáveis para a segurança do procedimento.

Além disso, o espaço da casa deve ser adaptado para acomodar os equipamentos de forma segura e organizada. É essencial garantir que todos os materiais estejam acessíveis e que o ambiente seja confortável para o paciente.

Suporte médico e adaptação financeira

Embora a diálise domiciliar ofereça mais liberdade, o acompanhamento médico continua sendo fundamental. Consultas regulares e exames de rotina são necessários para monitorar a eficácia do tratamento e ajustar eventuais necessidades.

O custo também pode ser um fator decisivo. Dependendo do plano de saúde ou do sistema de saúde pública, a cobertura dos equipamentos e insumos pode variar. Antes de optar pela diálise em casa, é essencial avaliar os gastos e entender quais são as opções de reembolso ou auxílio disponíveis.

REFERÊNCIAS:

A saúde dos rins está diretamente ligada ao controle da pressão arterial e dos níveis de açúcar no sangue. A hipertensão e o diabetes são as principais causas de doença renal crônica (DRC) no mundo, aumentando significativamente o risco de insuficiência renal. Quando não tratados corretamente, esses problemas podem comprometer a função dos rins de forma irreversível.

Hipertensão: um inimigo silencioso dos rins

A pressão alta sobrecarrega os vasos sanguíneos dos rins, reduzindo sua capacidade de filtrar impurezas do sangue. Com o tempo, essa pressão excessiva pode causar lesões nos pequenos vasos renais, dificultando a eliminação de toxinas e levando ao acúmulo de substâncias nocivas no organismo.

Além disso, a hipertensão descontrolada pode provocar a chamada nefrosclerose hipertensiva, uma condição que endurece e estreita os vasos sanguíneos renais, prejudicando ainda mais sua função. Para evitar esse problema, é essencial manter a pressão arterial sob controle com mudanças no estilo de vida e, se necessário, medicação prescrita por um especialista (American Heart Association, 2023).

Diabetes: o impacto do açúcar no funcionamento renal

O diabetes afeta os rins principalmente por meio do excesso de glicose no sangue, que danifica os filtros renais (glomérulos). Essa condição, conhecida como nefropatia diabética, pode levar à perda progressiva da função renal e, em casos graves, à necessidade de diálise ou transplante.

Os primeiros sinais de comprometimento renal em diabéticos costumam ser discretos, como a presença de pequenas quantidades de proteína na urina (microalbuminúria). Se não for tratado a tempo, o problema pode evoluir para insuficiência renal. Monitorar os níveis de glicose e seguir um plano alimentar adequado são medidas fundamentais para proteger a função renal (National Kidney Foundation, 2023).

Medidas preventivas para proteger os rins

A boa notícia é que tanto a hipertensão quanto o diabetes podem ser controlados com hábitos saudáveis. Algumas medidas essenciais incluem:

REFERÊNCIAS:

A diálise é um tratamento essencial para pacientes com doença renal crônica (DRC) em estágios avançados, sendo a principal alternativa para aqueles que aguardam um transplante renal. No Brasil, o acesso a esse tratamento enfrenta diversos desafios, desde a distribuição desigual de centros de diálise até o financiamento do sistema público de saúde.

Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), estima-se que mais de 140 mil pacientes realizam diálise no país, com um crescimento anual de cerca de 5%. Esse aumento reflete o envelhecimento populacional e a alta incidência de doenças como diabetes e hipertensão, principais causas da DRC. Apesar disso, a infraestrutura para atendimento não cresce no mesmo ritmo, resultando em filas de espera e sobrecarga dos serviços.

Um dos principais desafios é a desigualdade regional. Enquanto grandes centros urbanos possuem múltiplas unidades de diálise, regiões mais afastadas têm poucos ou nenhum serviço especializado, obrigando pacientes a percorrer longas distâncias para realizar o tratamento. Essa realidade compromete a qualidade de vida e aumenta o risco de complicações clínicas.

Outro ponto relevante é a necessidade de maior incentivo a modalidades como a diálise peritoneal e a hemodiálise domiciliar. Essas alternativas podem reduzir custos hospitalares e oferecer mais conforto ao paciente, mas ainda são pouco disseminadas devido à falta de informação, suporte técnico e financiamento adequado.

Além das dificuldades estruturais, há um desafio no treinamento de profissionais qualificados para atuar na nefrologia. A demanda por nefrologistas e enfermeiros especializados tem crescido, mas a formação desses profissionais é demorada e requer incentivos. Programas de capacitação e educação continuada são fundamentais para garantir a qualidade do atendimento prestado aos pacientes renais.

Outra questão importante é a educação e prevenção da Doença Renal Crônica. Campanhas de conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce e do controle de doenças de base, como diabetes e hipertensão, são essenciais para reduzir a incidência da DRC e a necessidade de diálise.

Os avanços tecnológicos também desempenham um papel crucial na evolução do tratamento da DRC. Novas máquinas de hemodiálise mais eficientes, o uso de telemedicina para monitoramento remoto e pesquisas sobre bioengenharia renal podem transformar o cuidado aos pacientes. Incentivar o desenvolvimento e a adoção dessas tecnologias é essencial para um atendimento mais eficaz e acessível.

Referências:

As doenças renais raras compreendem um grupo diversificado de condições que afetam a função dos rins de forma progressiva ou aguda. Entre elas, destaca-se a síndrome hemolítico-urêmica (SHU), uma patologia que pode levar à insuficiência renal aguda, especialmente em crianças. Compreender essas doenças e suas particularidades é essencial para um diagnóstico precoce e um tratamento adequado.

Síndrome hemolítico-urêmica (SHU)

A SHU é uma doença caracterizada pela tríade de anemia hemolítica microangiopática, trombocitopenia e lesão renal aguda. A forma mais comum é a SHU típica, geralmente causada por infecções pela escherichia coli produtora de toxina shiga. A SHU atípica, por outro lado, está associada à desregulação do sistema complemento, podendo ter um componente genético.

O tratamento depende do tipo da condição. A SHU típica frequentemente requer suporte clínico com hidratação e monitoramento da função renal. Já a forma atípica pode necessitar de terapia com inibidores do complemento, como o eculizumabe, um medicamento que melhorou significativamente o prognóstico desses pacientes.

Outras doenças renais raras

Além da SHU, existem diversas outras doenças renais raras que merecem atenção, como:

Desafios no diagnóstico e tratamento

Por serem raras, essas doenças enfrentam desafios significativos no diagnóstico e tratamento. Muitas vezes, os sintomas iniciais não são inespecíficos, o que pode atrasar a identificação da condição. Além disso, a falta de acesso a exames genéticos e biomarcadores específicos pode dificultar a confirmação diagnóstica.

O tratamento dessas doenças varia conforme a patologia, podendo incluir terapias de reposição enzimática, medicamentos imunossupressores e, em casos graves, transplante renal. Pesquisas avançadas têm proporcionado novos tratamentos, como as terapias-alvo que visam corrigir defeitos moleculares subjacentes.

Perspectivas futuras

Com os avanços da genética e da medicina personalizada, espera-se que novos tratamentos sejam desenvolvidos para doenças renais raras. A identificação precoce, aliada a abordagens terapêuticas inovadoras, pode melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes.

Referências:

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