O médico nefrologista é o profissional que cuida de problemas relacionados ao trato urinário, porém, com foco maior naqueles que afetam os rins. Ele atua na prevenção, diagnóstico, acompanhamento e tratamento de diversos tipos de doenças renais.
O médico nefrologista tem um amplo conhecimento acerca da estrutura e do funcionamento de todo o trato urinário. No entanto, em seu dia a dia ele atua principalmente com as doenças que afetam os rins.
Para se formar como especialista na área são necessários 10 anos de estudo. Durante 6 anos ele se prepara na graduação em Medicina para atuar como um Clínico Geral. Em seguida, precisa fazer 2 anos de residência ou estágio. Para atuar de fato com Nefrologia deve fazer mais dois anos de residência ou estágio nessa área.
Conforme explicamos, o principal foco do nefrologista são as doenças que impactam de forma direta os rins. Sendo assim, todas as patologias provocadas por alterações orgânicas que atingem esses órgãos, ou que sejam provenientes de micro-organismos, como bactérias, são tratadas por esse profissional.
Entre essas doenças podemos destacar:
Esse profissional também pode fazer o diagnóstico e acompanhamento de casos de hipertensão arterial, ou seja, de pressão alta.
Assim como acontece com outros especialistas, o médico nefrologista pode atuar desde a conscientização e educação do paciente, com o objetivo de prevenir doenças, até o tratamento de casos mais graves e incuráveis.
O nefrologista pode tratar pessoas de ambos os sexos e de todas as idades. Alguns especialistas seguem para a subespecialidade de nefrologia pediátrica, nesse caso, voltado para o acompanhamento de crianças.
A seguir falamos um pouco mais das atividades realizadas no dia a dia pelo nefrologista.
Quando os rins deixam de exercer as suas funções por causa de uma doença renal crônica o paciente precisa ser submetido a procedimentos de diálise. Eles são realizados com o objetivo de filtrar as impurezas do sangue utilizando uma máquina que fará o papel do rim.
O nefrologista é o profissional que identifica essa necessidade em um paciente recomendando a realização do melhor tipo de diálise para ele. Também define como o procedimento deverá ser realizado, a frequência e a duração de cada sessão.
Ele pode acompanhar pessoalmente as sessões de diálise com o objetivo de coordenar a equipe que assiste o paciente e dar suporte a ele, se for necessário. O mesmo especialista faz o acompanhamento desse paciente para verificar se as sessões estão surtindo o efeito desejado, ou se há necessidade de adequações.
Por meio da avaliação de sintomas relatados pelo paciente, também sinais físicos que ele manifesta e com base no histórico dessa pessoa, o nefrologista pode realizar diagnósticos de problemas renais. Mas ele também solicita exames que ajudam a confirmar ou descartar suspeitas.
Esse profissional pode solicitar exames de urina ou de sangue para verificar alguns parâmetros que ajudam a identificar possíveis problemas renais, como a concentração de ureia, creatinina, ácido úrico, sódio e potássio. Ele também faz a solicitação de exames de imagem, como ultrassonografia ou ecografia dos rins e vias urinárias.
Quando um problema renal é diagnosticado, como a presença de pedras nos rins ou uma infecção, esse profissional prescreve o melhor tratamento de acordo com o quadro e as necessidades do paciente. Então, faz o acompanhamento dele até que o quadro esteja estabilizado, e pode dar continuidade a esse acompanhamento como medida preventiva.
Explicamos que o médico nefrologista também tem um amplo conhecimento sobre o trato urinário, afinal, os rins fazem parte desse sistema. Como o médico urologista é responsável pelo sistema urinário, muitas vezes essas especialidades podem ser confundidas, mas elas são diferentes.
No caso do urologista ele trata principalmente do trato genitourinário, ou seja, envolvendo tanto os órgãos genitais quanto o sistema urinário de uma pessoa, que pode ser do sexo feminino ou masculino. Porém, o médico nefrologista, como você viu, é responsável principalmente pelos rins.
Isso significa que ele não fará o acompanhamento, por exemplo, de um homem com problemas na próstata, uma vez que isso cabe ao médico urologista. Mas se por causa de um aumento benigno da próstata houver um comprometimento do sistema urinário afetando os rins, então pode ser necessário que esses dois profissionais atuem em conjunto.
Sendo assim, são especialidades parecidas e que se complementam, mas com focos diferenciados.
O médico nefrologista precisa ser consultado quando algum problema coloca a saúde dos rins em risco. Muitas vezes um médico clínico geral ou urologista faz o encaminhamento do paciente para esse especialista.
Entretanto, algumas pessoas precisam fazer o acompanhamento com esse profissional por estarem no grupo de risco que citamos. Portadores de doenças como diabetes e hipertensão, bem como aqueles que têm histórico de problemas renais na família, ou que experimentam crises recorrentes de pedras nos rins, são alguns deles.
Também é interessante que pessoas acima de 50 anos façam acompanhamento de rotina com o médico nefrologista. As hepatites virais, doenças infecciosas, os lúpus e o câncer apontam, ainda, para a necessidade de manter consultas frequentes com o nefrologista.
Os rins são órgãos vitais, por isso, eles precisam de um cuidado especial, e muitas vezes os problemas que os afetam estão relacionados com doenças sistêmicas. Sendo assim, é muito importante fazer um acompanhamento médico de rotina e também consultar o nefrologista sempre que houver algum risco para a saúde renal.
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