Hipertensão arterial é um problema gravíssimo de saúde pública e uma das doenças mais comuns a afetar os brasileiros. Em contrapartida, é simples de tratar, de diagnosticar e tem um potencial de redução de complicações e sofrimento na vida enorme.
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Hipertensão é uma definição puramente numérica, você mede sua pressão e detecta um nível acima do limite que se considera adequado para a sua idade e fator de risco. Como regra, qualquer nível de pressão acima de 13 e 14 por 8 deve ser investigado ou tratado como hipertensão arterial.
O tratamento de pressão alta deve ser uma prioridade porque é uma das causas mais comuns de doenças cardíacas, doenças cerebrais como AVC e derrame, e doenças renais levando à hemodiálise.
Muitas pessoas acreditam que essa doença ocorre com mais frequência na terceira idade, mas não, a grande maioria dos pacientes abre seu quadro hipertensivo entre os 30 e 50 anos. E terá complicações como infarto e derrame em torno dos 60 e 70 anos.
Tratar pressão alta é uma prioridade. A hipertensão mal tratada pode levar à insuficiência cardíaca, doença renal, doença cerebrovascular (AVC).
A recomendação é muito simples e deve ser seguida com a maior tranquilidade do mundo, que é medir a pressão pelo menos uma vez ao ano. Você não precisa ir ao médico para medir a pressão, basta recorrer a uma farmácia e comprar um aparelho de pressão, que geralmente possui preços bem acessíveis.
Caso a pressão seja diagnosticada, o tratamento hoje em dia é barato, simples, não gera sofrimento e nem efeitos colaterais. E quando bem manuseado pelo paciente e pela equipe médica que o assiste, oferece uma redução dos riscos e da doença de praticamente 90%.
Em relação à parte renal, ainda hoje a pressão alta está praticamente empatada com diabetes em ser a causa mais comum de entrada em diálise no Brasil. E quando associada à diabetes aumenta muito o risco de entrada em diálise.
Portanto, a hipertensão arterial é uma doença grave, fácil de diagnosticar, fácil de tratar, barata, e que pode diminuir o sofrimento na vida adulta.
Previna comendo o mínimo de sal que você puder, especialmente nos alimentos de adição, não só no tempero, mas também nos alimentos ultraprocessados.
Assuma o hábito de olhar os rótulos e ver a quantidade de sal que tem nos alimentos, você vai se surpreender quanto alguns alimentos benignos carregam quantidades grandes de sal.
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