O angiomiolipoma é um tumor benigno que possui em sua composição células de gordura, daí seu nome (Grego LIPOS, “gordura”. Quando o médico radiologista percebe a presença de gordura em nódulos, isso o ajuda a fazer o diagnóstico de angiomiolipoma.
Nem sempre é necessário fazer o tratamento desse tipo de tumor, mas quando ele apresenta um volume aumentado e provoca desconforto é preciso intervir. Nós preparamos este artigo para que você aprenda um pouco mais sobre essa condição e quando ela se torna um problema. Continue lendo para conferir.
Índice
Assim com pode ocorrer a presença de tumores em diversos órgãos do nosso organismo, os rins também são também podem desenvolver tumores. Entretanto, nem sempre eles são malignos, uma vez que também podem se desenvolver tumores benignos, e o angiomiolipoma é um deles. Pode surgir no fígado, nos ovários, nas trompas e no cordão espermático.
O angiomiolipoma corresponde a 10 % dos tumores renais. Além de gordura é composto também de fibras musculares e vasos sanguíneos.
Em cerca de 80% dos casos, os angiomiolipomas surgem sem muita explicação (80%), os 20% restantes ocorrem em pacientes portadores de síndrome genética chamada esclerose tuberosa. Sabidamente indivíduos portadores da síndrome esclerose tuberosa apresentam maior suscetibilidade para o desenvolvimento desse nódulo renal.
No que se refere ao angiomiolipoma, aquele que se desenvolve em função da esclerose tuberosa não apresenta diferenças em relação aos tumores que se formam de maneira isolada. Outro dado interessante é que esse tipo de nódulo tem uma ocorrência maior após os 40 anos de idade e costuma acometer mais as pessoas do sexo feminino.
Quando o angiomiolipoma ainda é pequeno geralmente ele não provoca sintomas. Por isso, a pessoa pode conviver com esse nódulo sem perda das funções renais ou complicações para a sua qualidade de vida. Mas existem casos em que o tumor aumenta o seu volume.
Quando isso acontece provoca, principalmente, dor na lateral do abdômen. Pode se tornar um quadro mais delicado quando atinge mais do que 4 cm, uma vez que existe o risco de sofrer uma ruptura. Essa é uma condição grave, uma vez que leva a um sangramento intenso com risco de morte para o indivíduo.
De toda a forma, o angiomiolipoma é um tumor benigno, então, ele não prejudica o funcionamento do rim. Mas, com o passar do tempo, se houver um aumento de volume, pode desencadear os sintomas e oferecer o risco de ruptura. Daí a importância de fazer o tratamento médico.
No caso dos nódulos que são menores e que não desencadeiam sintomas não é necessário fazer intervenções cirúrgicas para retirada deles. Entretanto, o paciente precisa de acompanhamento médico para observar a evolução do seu quadro.
Para aqueles que já estão com o angiomiolipoma muito volumoso, o tumor pode ser removido por meio de intervenção cirúrgica. É importante ressaltar que um diagnóstico de angiomiolipoma requer atenção, mas não é alarmante, uma vez que esse nódulo é benigno. Sendo assim, o acompanhamento com um bom médico é indispensável para observar a evolução desse quadro e intervir quando necessário e se houver o risco de complicações. E também para diferenciar entre outros tipos de nódulos que requeiram intervenção imediata como carcinomas.
O acompanhamento geralmente é realizado por ultrassom com a periodicidade determinada pelo tamanho, velocidade de crescimento e característica do nódulo.
Direitos reservados Clínica Chocair 2022 – Desenvolvido por Surya Marketing Médico