Você sabia que uma das funções do clínico é fazer a avaliação pré-operatória? Porém, o objetivo da avaliação pré-operatória não é liberar o paciente para um procedimento.
Na verdade, o clínico ajuda a avaliar os riscos e os benefícios juntamente com o paciente, família e cirurgião para tomar a decisão mais adequada.
Portanto, parte da avaliação pré-operatória é justamente traçar estratégias para minimizar os riscos de eventos adversos clínicos no intra e no pós-operatório.
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Geralmente, quando as pessoas pensam em avaliação pré-operatória, acham que se trata de avaliação de risco cardiovascular, mas não é apenas esse, existem outros riscos também.
A avaliação pré-operatória, que envolve história clínica e exame físico, é muito importante porque é a partir desse momento que podemos entender o histórico de saúde do paciente, se ele faz uso de algum medicamento que possa interferir no procedimento cirúrgico, se possui alguma alergia ou se tem histórico de reação a anestésicos.
Além do que foi explicado acima, também é importante para conhecermos os hábitos do paciente, como é sua capacidade funcional, se possui vícios, qual o histórico familiar e se já teve sangramentos prévios.
Muito mais importante do que um exame de coagulograma, por exemplo, é saber se o paciente tem histórico de sangramentos espontâneos ou de sangramentos exagerados após ferimentos, ou outros procedimentos cirúrgicos.
Nessa avaliação pré-operatória, também é muito importante saber o tipo de cirurgia que o paciente vai ser submetido. Por exemplo, se é uma cirurgia em sistema nervoso central ou ortopédica, se é uma cirurgia de pequeno, médio ou grande porte, se é uma cirurgia eletiva ou se é de urgência.
Para esclarecer melhor, as cirurgias eletivas são aquelas que podem ser programadas e as cirurgias de urgência são aquelas que possuem risco eminente de vida não sendo indicada a avaliação clínica prévia, apenas acompanhamento no pós-operatório.
Com todas essas informações em mãos, é possível solicitar exames laboratoriais, exames de imagem e às vezes exames funcionais.
Lembre-se que os exames precisam ser bastante criteriosos, por isso, não espere sair de uma avaliação pré-operatória com vários exames. Nem sempre o paciente precisa fazer coagulograma ou teste ergométrico antes da cirurgia.
Através de todas essas informações é possível avaliar:
Com tudo isso, podemos traçamos estratégias para reduzir o risco de eventos adversos clínicos no pós-operatório.
A mensagem que gostaríamos de passar é a seguinte: se você for fazer uma cirurgia, procure um clínico e peça a avaliação pré-operatória.
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