Racionalmente falando, quando se organiza o pensamento em relação às doenças, é natural separá-las em pequenas pastas, por exemplo, a doença renal é diferente do diabetes, o diabetes é diferente da doença cardíaca, quando na verdade, elas vêm todas da síndrome metabólica.
A síndrome metabólica é a doença mais comum na população geral, vivemos uma epidemia de síndrome metabólica. Ela é a causa primária do que se torna o diabetes futuramente.
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A doença renal pelo diabetes, é uma consequência de um diabetes de longo prazo que costuma acontecer de 10, às vezes até mais de 10, anos do desenvolvimento do diabetes.
Claro que quanto melhor controlado o diabetes, menor a chance de progressão para a doença renal.
Para a doença cardíaca aplica-se a mesma lógica.
Ela também é uma consequência do diabetes descompensado da síndrome metabólica, então, é comum falarmos quando começa a se tratar o diabetes, “olha, precisa controlar o diabetes para não ter nem problema no rim, nem no coração, nem no olho, nem no pé", pois, na grande maioria das vezes eles acontecem juntos.
De uma forma dinâmica, devemos interpretar a doença renal pelo diabetes e a doença cardíaca, como galhos da mesma árvore e o tronco dessa árvore é o diabetes e a síndrome metabólica.
O interessante, é que atualmente tem sido muito discutido sobre a associação de medicamentos originalmente definidos como benéficos para o tratamento de diabetes, na doença cardíaca, especialmente na insuficiência cardíaca.
Com isso, podemos afirmar que a relação entre nefropatia diabética e doença cardíaca é total!
Ao iniciar o tratamento, você não pode ter um médico para tratar diabetes, um médico para o rim e um médico para a doença cardíaca, pois, a doença, no final das contas, é a mesma ainda que com algumas particularidades.
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