Quando se indica a realização de um transplante de rim?
Ele é indicado quando a função dos dois rins nativos é intensamente comprometida.
Nós temos como avaliar o grau de comprometimento da função renal por meio de exames rotineiros de laboratório que estimam o percentual de função remanescente. Indica-se diálise ou transplante quando a função residual é menor do que 10%.
Existem situações de perda aguda de função que são revertidas totalmente. Portanto, ao se falar de transplante referimos às perdas irreversíveis, aquelas que não têm mais retorno à normalidade.
Algumas questões que podem ser úteis:
Índice
Não. Se o paciente tiver doador vivo o transplante pode ser programado e realizado antes do início das diálises. Com doador falecido isso não é possível, pois há uma fila de pacientes em diálise que é coordenada pela Secretaria de Saúde do Estado que designará para qual o receptor o rim será doado. Isso é feito mediante regras bem definidas. O tempo de inscrição e o grau de semelhança entre o doador e o receptor estão entre os principais critérios que a Secretaria de Saúde analisa antes de designar par qual receptor o rim será destinado.
Não. Há doenças que impedem a realização do transplante. Por exemplo, pacientes com determinados tipos de câncer, com algumas doenças psiquiátricas, entre outras.
Não. Normalmente os rins doentes, chamados nativos, não são removidos exceto diante de indicações médicas claras como rins infectados, causadores hipertensão arterial grave e de difícil controle clínico, entre outras.
O rim transplantado é colocado na parte interior do abdome, em outro local, nas chamadas fossas ilíacas, direita ou esquerda. O paciente transplantado normalmente fica com três rins, dois deles atrofiados, sem função e sem atrapalhar a função do novo.
Não. Há muitos transplantados por aí com trinta, quarenta e até cinquenta anos de transplante e com rim funcionando normalmente.
São vários fatores envolvidos. O grau de semelhança entre doador e receptor é importante. O rigor que se faz o controle pós-transplante também muito importante. Normalmente, se recomenda controles semanais nos primeiros meses pós-transplante. Isso mesmo, controles semanais, por muito monótono que possa parecer. Muitos pacientes, depois de alguns anos tomando a mesma medicação, acham que podem reduzir a dose por conta própria, não vão aos retornos de modo regular, e abusam. As consequências podem e, frequentemente, são sérias.
Como você viu, o órgão utilizado em um transplante renal pode ser proveniente de um doador falecido ou vivo.
Tanto para doadores vivos quanto falecidos, é preciso, antes, confirmar a compatibilidade sanguínea e de outros fatores com a pessoa que será transplantada. O órgão deve ser compatível para minimizar os riscos de ocorrer rejeição.
O doador também precisa realizar alguns exames para verificar se está com a saúde adequada para ser submetido à cirurgia e se não é portador de alguma enfermidade transmissível pelo rim que será doado. Normalmente são feitos exames de sangue, de urina, ultrassom e tomografia dos rins. Para que uma pessoa possa ser doadora obrigatoriamente precisa ter função renal normal, não pode ser hipertensa, diabética, entre outras.
Após a retirada de um rim o doador viverá normalmente e não precisará de nenhuma medicação. É por isso que o transplante de doador vivo se faz em todos os lugares do mundo.
Se por um lado o doador não precisa tomar nenhuma medicação pelo fato de ter doado o órgão, por outro, o receptor obrigatoriamente terá que utilizar os chamados medicamentos imunossupressores por toda a vida.
A administração correta desses medicamentos é fundamental para garantir um período maior de funcionamento do novo rim. Como já dissemos, não há tempo determinado de duração do órgão transplantado.
Não é barata, mas ela é fornecida gratuitamente pelo Ministério da Saúde.
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